quinta-feira, 24 de março de 2011

Ginecomastia



O que é Ginecomastia?
É o desenvolvimento excessivo de tecido na região mamária do homem.
Quais as causas da Ginecomastia?
Isto ocorre por diversos motivos, o mais comum é o excesso de hormônios que os homens têm na adolescência. Outros motivos pode ser o uso de drogas e/ou álcool.
Qual é a cirurgia adequada a este caso?
A técnica dependerá do tipo de Ginecomastia e de sua severidade.
Dependendo destes dois fatores, podem ser utilizadas separadamente ou em combinação: lipoaspiração, lipoaspiração ultrassônica e mastologia redutora.
A cirurgia consiste em um corte pequeno em forma de semicírculo na parte inferior da aréola (mamilo). A cicatriz não é aparente e fica praticamente invisível com o tempo. O cirurgião retira a glândula de consistência dura e aumentada, e que deverá ser examinada por um patologista.
A anestesia é local ou geral, dependendo da preferência do paciente. Depois da cirurgia podem surgir pequenos hematomas, que desaparecem rapidamente. O paciente pode voltar às atividades normais depois de uma semana, evitar tomar sol no local durante dois meses e esperar três meses para retomar os exercicios físicos.
Mais informações sobre a cirurgia:
Nome técnico: Tratamento Cirúrgico da Ginecomastia
Idade recomendada: após a adolescência, quando cessar o crescimento
Anestesia: local com sedação
Duração da cirurgia: em média 1h30
Permanência na clínica: aproximadamente 8 horas
Cicatriz: discreta
Pré-operatório: exames de laboratório e arquivo radiográfico (mamografia)
Pós-operatório: colete utilizado durante um mês, no mínimo.
Tempo de recuperação: após uma semana, a pessoa pode retomar as atividades normais.
Quanto custa em média um Ginecomastia?
O preço médio de uma cirurgia destas varia em torno de R$ 1.000 a R$ 3.000,00.
Como escolher o médico certo para fazer minha operação?

O método mais indicado na escolha de um médico é através da indicação. Se você conhece algum médio, mesmo que ele seja de outra área, peça a ele que lhe indique algum cirurgião plástico, decerto ele lhe dará boas informações.
Além disto, é essencial que o médico que irá fazer sua cirurgia seja devidamente formado, especializado e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

terça-feira, 15 de março de 2011

O que causa a labirintite? Como posso ter certeza de que tenho isso?

O labirinto, localizado na parte interna da orelha, detecta a cada instante a posição do corpo e envia sinais às estruturas cerebrais relacionadas ao equilíbrio.

Sintomas da labirintite
Labirintite causa vertigem, desequilíbrio e algumas vezes movimentos involuntários dos olhos. É comum a perda de audição no ouvido infectado. Também são comuns náusea, ansiedade e sensação de mal estar devido aos sinais de equilíbrio distorcidos que o cérebro recebe do ouvido.

Mais de cem doenças podem acometer o labirinto: algumas comprometem mais o equilíbrio; outras, também a audição.

Algumas manifestações da labirintite incluem vertigem (sensação de que o ambiente está se movendo), desequilíbrio (dificuldade em equilibrar-se em pé), mareio (desequilíbrio que pode ser acompanhado por enjôo e sudorese), desfalecimento (escurecimento da vista, com perda de força ou de consciência), Inapetência (perda de apetite), Astenia (fraqueza), e ausência (esquecimento da tarefa que se está executando ou do lugar onde se está).

Causas da labirintite
Há indícios de que a labirintite é causada por um vírus, mas ela também pode ocorrer devido a infecção por bactéria, lesão na cabeça, alergia ou reação a um determinado medicamento. Tanto a labirintite viral como bacteriana pode causar perda de audição permanente, embora isso seja raro.
Muitas das causas da labirintite, como traumatismos, tumores e as congênitas não podem ser evitadas. Mas é possível prevenir a maioria das manifestações por meio do controle permanente de eventuais problemas crônicos, como obesidade, hipertensão, disfunções hormonais, renais ou hepáticas.

Labirintite e ansiedade
Ansiedade crônica é um efeito colateral comum da labirintite, o qual pode produzir tremores, palpitações do coração, ataques de pânico e depressão. Geralmente o ataque de pânico é um dos primeiros sintomas que ocorrem quando a labirintite começa.

Tratamento da labirintite
A recuperação de labirintite aguda geralmente leva de 1 a 6 semanas, porém não é incomum que sintomas residuais (desequilíbrio e/ou tontura) permaneçam por muitos meses ou até anos.
É importante tratar qualquer desordem de ansiedade e/ou depressão tão logo possível para permitir ao cérebro compensar qualquer dano vestibular. Ansiedade aguda pode ser tratada a curto prazo com benzodiazepinos, como diazepam, porém o uso a longo prazo não é recomendado por causa da característica desses medicamentos de criar dependência.

Evidência sugere que Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina podem ser mais eficientes no tratamento de labirintite. Eles agem aliviando os sintomas de ansiedade e podem estimular novo crescimentos neurais dentro do ouvido interno. Alguma evidência sugere que labirintite viral deve ser tratada o mais cedo possível com corticosteróides, e possivelmente medicação antiviral, para prevenir danos permanentes ao ouvido interno.
Terapia de Reabilitação Vestibular é uma forma de eliminar ou reduzir a tontura residual decorrente da labirintite. Ela
funciona ao fazer com que o cérebro utilize mecanismos neurais já existentes.